Resposta a ameaças da Quercus

Autor: / 12 de Junho de 2013

A AMISM tem desenvolvido o sistema de gestão de resíduos na Ilha de São Miguel com base nas melhores práticas europeias para o sector.

Embora tenha começado muito mais tarde do que outros países, Portugal conseguiu recuperar grande parte do seu atraso em matéria de gestão de resíduos tendo embora, ainda, um caminho a percorrer. Nos Açores o início deu-se ainda mais tarde mas a recuperação foi muito rápida.

Os Municípios da Ilha de São Miguel têm percorrido o caminho da intermunicipalidade, conciliando os interesses da população com a capacidade de investimento existente. Durante este caminho em que muito foi feito e que a gestão de resíduos não envergonha ninguém sempre contamos com incursões da Quercus Nacional (com os autores regionais sempre foi possível nos entender-mos, mesmo quando tínhamos discordâncias) intempestivas e utilizando argumentos falsos.

A notoriedade da Quercus facilita-lhe o acesso aos órgãos de comunicação social, principalmente no verão quando as notícias começam a escassear.

 As alegações da Quercus pretendem evitar o reinício do processo de incineração em Portugal e é por isso que tão ferozmente atacam as nossas iniciativas. Não é porque o que estamos a fazer esteja mal.

As tecnologias que estamos a tentar desenvolver são o estado da arte em matéria de tratamento de resíduos e um forte contributo para a redução de emissões. Estamos a fazer recolhas seletivas porta a porta em todos os concelhos e a sensibilizar a população a contribuir mais para este sistema de recolha. Em 2012 já valorizamos 24% e temos um plano para gradualmente aumentar até atingir os 50% em 2020.

Estamos a produzir um composto de alta qualidade a partir da valorização de resíduos verdes com origem seletiva e temos projetos para desenvolver ainda mais esta vertente. Em 2012 já atingimos uma valorização de 27% dos resíduos verdes.

Nós confiamos nos cidadãos para dar um contributo muito positivo para atingir as metas que são impostas a Portugal.

Já muitas vezes vimos forasteiros bem-falantes que com uma linguagem elegante nos enganam e nos deixam em má situação.

Temos de promover a auto estima e acreditar que as instituições não são tontas nem estão a defender os interesses de outros. No fundo nós vivemos aqui e queremos continuar a viver pelo que sabemos que os nossos atos e decisões serão sempre apontados como sendo da nossa responsabilidade. Já destes forasteiros ninguém se lembrará do seu nome dentro de um mês.