Aterro sanitário ou célula de confinamento técnico é o espaço para onde são encaminhados os resíduos indiferenciados (não valorizáveis) ou que não foram separados para reciclagem em casa.

Aquando da sua descarga, os resíduos são espalhados de modo uniforme e compactados para reduzir o seu volume. Por fim, são cobertos de terra para minimizar os maus odores, a exposição a gaivotas e evitar a concentração de roedores.

Existe ainda um sistema de inibição de odores para neutralização do mau cheiro e um serviço de falcoaria para afastar as gaivotas que levam resíduos para as áreas circundantes, ribeiras e lagoas, prevenindo assim problemas de saúde pública.

O aterro sanitário é portanto uma instalação de eliminação utilizada para a deposição controlada de resíduos acima e abaixo da superfície natural. Aqui o terreno é isolado, há impermeabilização dos solos com telas próprias para o efeito para prevenir a contaminação dos solos e eventuais lençóis de água.

Neste momento, o atual aterro encontra-se no fim da sua capacidade de vida útil e um novo aterro deverá entrar em funcionamento já em 2016 numa nova área, onde será instalada a Central de Valorização Energética.

Os serviços do aterro sanitário, Ecocentro e armazém de REEE, são prestados pela empresa SIGA à MUSAMI.