MUSAMI prepara novo ciclo de investimentos
Autor: Rita Vasconcelos Rebelo / 30 de Junho de 2020
Esta é a mensagem que o presidente do Conselho de Administração da MUSAMI, Ricardo Rodrigues, deixa na introdução do Relatório e Contas 2019, ano marcado pela positiva ao nível de resultados em diversas frentes. O documento foi aprovado na última Assembleia Geral.
De acordo com o documento, assiste-se a uma evolução positiva nas suas vendas, decorrentes do aumento da produção de eletricidade por via do aproveitamento do biogás. O mesmo sucede em relação à prestação de serviços com tendência crescente, obtendo agora uma nova receita proveniente dos serviços de recolha de resíduos sólidos urbanos.
Comparativamente a 2018, a MUSAMI apresenta um incremento de 21% nas prestações de serviços e um decréscimo de 5% nas vendas de resíduos seletivos e outros valorizáveis, o que leva a um acréscimo de 11% de volume de negócios. Enquanto se verifica um aumento de negócio pelo aterro sanitário da ordem dos 2%, observa-se uma redução nos valorizáveis. É que embora se assista a um crescimento de 3% na quantidade de valorizáveis, por outro lado, existe um decréscimo de 3% nas receitas obtidas.
O resultado liquído da MUSAMI foi de 328 387 euros, menos 21% que no ano anterior. A empresa prepara-se para um aumento de capital com um ciclo de investimentos na mira, cujo capital próprio atingirá 8,1 milhões de euros.
Para 2020, estão projetadas as empreitadas das centrais de Tratamento Mecânico e Biológico, cofinanciandas no âmbito do POSEUR - programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos, cujos processos se encontram em curso.
O projeto do Ecoparque da Ilha de São Miguel é a resposta atual que coloca a MUSAMI no caminho do crescimento da valorização de resíduos e tem revelado possuir uma arquitetura de soluções compatíveis com os objetivos de longo prazo, ajustando inovações tecnológicas até 2030.