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A Associação Smart Waste Portugal publicou este mês o Pacto Português para o Plástico com a listagem dos plásticos de uso único considerados problemáticos e/ou desnecessários e a eliminar até 2025, determinando em simultâneo uma solução para a respetiva substituição.

Por exemplo, até 2021 aponta materiais a eliminar como as cotonetes, talheres e pratos descartáveis, palhinhas, agitadores de bebidas, varas para balões, copos e embalagens em EPS ou XPS, assim como produtos em plástico oxodegradável. Isto uma vez que constituem uma problemática quando não são depositados nos sítios corretos, provocando a poluição dos oceanos e não só. Impõe-se assim arranjar alternativas. Aliás, a Diretiva Europeia 2019/ 904 determina a aplicação pelos Estados Membros de tomarem medidas à proibição de colocação no mercado até dia 3 de julho de 2021.

Até 2023, a eliminar encontramos os sacos muito leves (15 um de espessura), promovendo os sacos reutilizáveis, as cuvetes descartáveis que contenham plástico (para fruta, legumes, pão). Matéria que consta do projeto de Decreto Lei para a transposição da Diretiva (UE) 2019/904 para a legislação nacional. Aqui uma vez mais a alternativa passa pelo reutilizável.

Em estudo até 2024, estão o estudo às alternativas para as caixas ou embalagens de leite com abertura de plástico, assentes na promoção do ecodesign.

Mesas nas caixas de pizza, janela nas caixas de cartão (embalagens com combinação de papel/cartão e plástico), são para eliminar até 2025, constituindo por seu turno um compromisso voluntário, enquanto os copos de uso único não recicláveis (contendo combinação de plástico e papel) estão contemplados na diretiva europeia.

Entretanto, prevê-se para 2022 a revisão de uma série de materiais: adesivos nas frutas e legumes, embalagens em PVDC - embalagens seladas nas extremidades-, e filmes metalizados encontrados no interior das embalagens de snacks, materiais multicamada, embalagens de filme primário, filme secundário - multibuy, sachets, cabides de utilização única, tear-offs, sprays com gatilho, plástico de proteção de encomendas,cápsulas de café que contêm plástico, folhas separadoras para usom alimentar (como o queijo fatiado, por exemplo), película aderente de uso doméstico em PVC.

O Pacto Português para os Plásticos conta com mais de 100 membros efetivos e institucionais. As boas práticas assentam em 6's: reutilizar, repensar, reeducar, reduzir, redesenhar, reciclar.

A Associação Smart Waste Portugal é a entidade líder e coordenadora do Pacto Português para os Plásticos. Desde 2018 que trabalha a temática dos plásticos na economia circular.

Fonte - Pacto Português para os Plásticos

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