Notícias

Esta é uma das conclusões do Relatório de 2020 do Sistema Regional de Informação sobre Resíduos da Região Autónoma dos Açores, elaborado anualmente pela Direção Regional do Ambiente.

De acordo com o documento, São Miguel terá de aumentar a sua valorização material e orgânica, sendo fundamental a diminuição dos quantitativos eliminados em aterro sanitário. Na ilha verde, produziu-se 86.845 toneladas de resíduos urbanos.

Em todo o arquipélago foram produzidas 141.798 toneladas de resíduos urbanos, menos 3924 toneladas em relação ao ano anterior, o que representa uma diminuição da produção na ordem de 2,7%.

O ano de 2020 é referenciado porém como atípico, tendo em conta o cenário pandémico que obrigou ao confinamento, parando alguns setores da atividade económica como a restauração e similares, hotelaria e comércio, a que se junta também uma redução da população flutuante através do fluxo turístico.

No ano transato, foram valorizados 55,1% de resíduos urbanos produzidos na Região, mais concretamente 21,9% encaminhados para valorização material (reciclagem), 15,9% submetidas a valorizaçãop orgância (compostagem) e 17,2% através da energética. A fração de resíduos urbanos eliminados em aterro sanitário  atingiu 44,9%, sendo que São Miguel é a ilha que revela maior expressão.

A reciclagem de resíduos urbanos de embalagens conheceu um aumento de 2,3% face o ano anterior, com um total de 15.894 toneladas, ao que corresponde a uma média anual de 65,5 quilos por habitante.

O relatório SRIR é uma ferramenta estratégica para a gestão de informação no âmbito do planeamento, licenciamento, gestão, monitorização, regulação e fiscalização em matéria de resíduos.

Foto: MUSAMI